Ele destacou que na pesquisa 0018/14 encomendada pelo Sistema Correio de Comunicação ao Instituto Souza Lopes, os formulários excluíam os nomes de três candidatos a governador, obrigando o pesquisado a optar apenas entre os candidatos que o instituto quisesse.
“Ao privilegiar uns em detrimentos de outros, houve por parte do Instituto Souza Lopes uma total afronta ao princípio da isonomia dos candidatos. Esse tipo de consulta não serve para representar a real intenção de voto do eleitor, pois causa grave desequilíbrio ao pleito eleitoral, já que acaba induzindo o eleitor a erro”, disse Francisco.
Os pareceres dos promotores eleitorais e as decisões dos juízes que tem suspendido e multado institutos e veículos de comunicação têm deixado clara a disparidade entre as pesquisas e o sentimento das ruas, cristalizado em levantamentos com problemas de método e de execução. “Conclui-se que a referida pesquisa está irregular e portanto, imprestável para o pleito eleitoral, por não obedecer aos ditames legais no que se refere ao seu registro junto ao Tribunal Regional Eleitoral”, opinou o procurador Regional Eleitoral da Paraíba, João Bernardo da Silva, em seu parecer sobre a consulta 0016/2014, realizada pelo Instituto IPESPE.
Na campanha eleitoral de 2010, a Paraíba foi cenário de um festival de pesquisas irregulares. Naquele ano, todas que foram divulgadas para governador do Estado acabaram sendo desmentidas pelas urnas, já que apontavam a vitória do então senador José Maranhão (PMDB) com folga ainda no primeiro tuno. A eleição, porém, foi decidida no segundo turno, tendo o atual governador Ricardo Coutinho (PSB) vencido o pleito com uma diferença de quase 150 mil votos.
Agência Notícias
Fonte: http://www.wscom.com.br/noticia/politica/PB+JA+TEM+SEIS+PESQUISAS+SUSPENSAS-175215#.VAJnu6zz7gg.facebook
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